Já temos milhões de desempregados, será que precisamos de mais tecnológia que gera desemprego?
Em consulta no sitio do IBGE no dia 09/07/2022 o Brasil acumula 11,9 milhões de desempregados, com uma taxa de desemprego em 11,1% e 4,6 milhões de desalentados, somando assim 23,2% de subutilização, no 1º trimestre de 2022, ou seja, são pessoas que poderiam estar ocupando um emprego ou uma atividade que gera renda.
Com um índice elevados desses, será que precisamos de tecnologia, que venha substituir o trabalhador, por exemplo, o trone que substitui o motobói, as máquinas que substitui o cobrador de ônibus, os relógios inteligentes de medição de luz, que dispensa o leiturista.
No meu ponto de vista, para tudo, simplesmente tudo, existe um limite, e quando ultrapassamos esses limites, passa a ser ruim e até mesmo prejudicial, seja para uma pessoa, seja para a sociedade.
Até mesmo o excesso de felicidade pode ser fatal, se o excesso de felicidade é prejudicial, imagina o excesso tecnológico, esse não mata apenas o emprego, mata também os sonhos, as esperanças e consequentemente a vida.
No assunto emprego, renda e distribuição de renda, o estado deve sim intervir, o estado deve ser um gerador de empregos e de distribuição de renda, e não existe melhor distribuição de renda do que o emprego, o trabalho, as atividades comerciais e de serviços.
Não estou aqui defendendo o cargo comissionado, pois esse, apenas beneficia uma parte da população e em sua maioria, é apenas um encosto para o dinheiro público, a melhor forma de geração de emprego, é sem sombra de dúvidas a abertura de concurso público, esse sim é democrático e justo, pois abre a oportunidade a todos que se enquadra no cargo, sem que esse funcionário venha a ter “rabo preso” ou compromissos com quem o indicou.
Não podemos impedir o avanço tecnológico a ponto de prejudicar o desenvolvimento, mas também não podemos permitir um avanço tecnológico que deixa um rastro de desemprego, uma tarefa difícil, para ser estudado entre estado e sociedade.
O Brasil está alcançando um nível de desempregados, que se torna preocupante, será que não é hora de começarmos a pensar em menos robô e mais humanidade?
Curitiba, 09 de julho de 2022.
ALEX FATEL N. 06.2022
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Aonde vai a humanidade, sem deixar de ser humano.
O avanço tecnológico, no ponto de vista militar brasileiro, esse sim deve estar em nível superior a qualquer país do mundo.